"Convivendo com os Animais e os Micróbios" - Oficina de Teatro

Sempre que uma criança coloca seu talento a serviço do mundo, cresce a esperança de uma vida melhor

Sempre que uma criança coloca seu talento a serviço do mundo, cresce a esperança de uma vida melhor
Sempre que uma criança coloca seu talento a serviço do mundo, cresce a esperança de uma vida melhor.

MICA 28 anos

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Arte-Educação-Proteção (Conheça)

Arte-Educação-Proteção pelo Respeito à Vida Animal
MICA & MOPI
Acredito que só com a educação, desde a infância, conseguiremos uma sociedade melhor. Uma sociedade que respeite o semelhante e toda a vida no planeta.
Foi na infância que fui tocada pelo grande amor e compaixão pelos animais.
Passei boa parte de meu tempo, durante a infância e a adolescência, numa chácara no Rio de Janeiro, onde uns tios eram caseiros. Lá vi serem cometidas muitas crueldades contra os animais, desde o abate sem preocupações com o sofrimento dos animais, ditos de consumo, ao afogamento em um balde, das ninhadas das gatas, após o nascimento. Até hoje, os miados desesperados das gatas, chorando pelos seus filhotes, não saem de minhas lembranças.
Por outro lado, aprendi muito com a dona da chácara, uma francesa muito culta e que me amadrinhou. Ela me ensinou o gosto e o conhecimento pelas artes e a literatura.
Ainda adolescente, comecei a juntar na garagem da chácara, as crianças da vizinhança para ajudar nas lições escolares. A partir dessa experiência, decidi que a educação seria minha escolha profissional. Cursei a escola normal e comecei a lecionar com 16 anos. Contudo, o meu amor aos animais fez com que eu buscasse mais conhecimento para ajudá-los e fui cursar biologia. Mas acreditei que eu poderia fazer ainda mais pelos animais, continuando na educação, e cursei também a faculdade de educação. E, nas escolas onde trabalhei, como professora e como coordenadora pedagógica, tive oportunidades de criar projetos, onde elaborei estratégias educacionais para que todos os professores, de todas as matérias, se envolvessem e realizassem atividades que levassem ao conhecimento de uma melhor qualidade de vida para os animais da natureza e, claro, também os de estimação.
Foram muitos anos na busca de criar projetos pelo respeito à vida animal. Projetos que, de um modo dinâmico e lúdico, despertassem o interesse em desenvolvê-los, tanto nas crianças, quanto nos educadores.
Quando casei, mudei-me para São Paulo. Foi difícil, já com uma carreira na educação, recomeçar em outra grande cidade.
Com a chegada dos filhos e sem família para ajudar, não consegui voltar a lecionar.

Foi na porta da escola onde meus filhos estudavam, que conheci uma mãe, professora de arte e artista plástica, e, através dela, acabei me envolvendo com a arte-educação.
Descobri que minha filha se interessava muito pelas artes e fui também buscar atividades para ela. A partir daí, uni a arte, que eu admirava muito e como educadora conhecendo a importância que a arte tem para fixar conceitos, com a educação, e comecei a criar oportunidades para minha filha e muitas outras crianças fazerem e mostrarem as suas artes. Origem do MICA: http://artmica.blogspot.com.br/p/origem-do-mica_24.html
Em 1992 criei o MICA - Movimento Infantojuvenil Crescendo com Arte e comecei a conquistar voluntários com conhecimento em arte-educação para realizarem as atividades e projetos que eu idealizava. Precisava também de espaços e material para desenvolver e expor os trabalhos. Fui marcando entrevistas e enviando projetos para diretores de espaços culturais, bibliotecas públicas e outros espaços que se adequassem às atividades. Em 2012  o MICA completou 20 anos.
O principal objetivo do MICA não é ensinar técnicas de arte, e sim, usar a arte como instrumento na formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Cidadãos mais criativos, mais produtivos e, principalmente, mais felizes.
Desde os primeiros anos de atividades do MICA, o tema animais esteve presente em nossas metas. Sempre acreditei que, ensinando as crianças a respeitar os animais, os adultos seriam cobrados por elas a tomar a mesma conduta.
Sei que muitos adultos cometem crueldades por ignorância e passam isso para os descendentes. O melhor remédio é a informação.
Em 2001 comecei a pensar em criar um trabalho que unisse as ações isoladas de muitos protetores da região onde moro. Aproveitei a confiança, já conquistada em nosso trabalho voluntário pelos jornais da região, para solicitar uma chamada e convocar e reunir os protetores. Fiz várias reuniões na busca de unir esforços pelo bem-estar animal. Juntei protetores, veterinários e simpatizantes da causa animal com o objetivo de criar um núcleo de proteção e facilitar o trabalho e a busca de soluções para os animais abandonados e ajuda aos que sofrem maus-tratos. Foi uma decepção. Ouvi absurdos, ideias sem propósito, exibições e até mesmo, insanidades. Mas também conheci uma protetora ótima, que faz parte de minha vida e das nossas ações até hoje, Erotides Elmadjian.
Quando comecei a incluir projetos mais específicos pelos animais nas atividades do MICA fui em busca de conhecimento e ajuda para obter melhor resultado. Conheci o material pedagógico do Instituto Nina Rosa. Usei as cartilhas, livros, cartazes, vídeos do INR. E, ao me lamentar pela decepção que tive na tentativa de unir os protetores da região, foi Nina Rosa quem me indicou Fabiana Pino, que provavelmente teria os mesmos objetivos que eu, e que também morava na mesma região. Fabiana Pino, formada em letras e trabalhando em jornais e revistas, lutava, isoladamente, na busca de soluções para o abandono e os maus-tratos.
Em 2003 resolvi dedicar o ano inteiro de atividades e projetos do MICA aos animais. Busquei material de consulta no INR, em outras ONGs, no CCZ de SP, em livros, revistas, folhetos. Foi quando conheci as revistas Pulo do Gato e Pequenos Cães. E criei, junto com os 19 professores voluntários do MICA, com os quais contava na época, projetos para desenvolver uma série de atividades.
Nas oficinas de Artes Plásticas os professores desenvolveram trabalhos em desenho, pintura em tela, pintura em seda, escultura em concreto celular, modelagem em argila, máscaras em papietagem e faiança, origami, kirigami, mosaico e outros.
O coral “Vozes do Futuro” do MICA apresentou músicas dedicadas aos animais. Já havíamos mudado o “Atirei o pau no gato”, antes da moda. E foram muitas apresentações por todo São Paulo e até em outras cidades.
As oficinas de iniciação musical e violão também aprenderam e apresentaram músicas ligadas ao tema.
A oficina de modelo e manequim, que tinha como objetivo melhores postura e dicção dos adolescentes, também desenvolveu atividades relacionadas.
A oficina de dança fez sua parte, com danças que tinham coreografias e figurinos dentro do tema.
E a oficina de teatro,  - Ah, a oficina de teatro! – deu um show de ensinamentos a todos.
Considero o teatro uma arte completa. No teatro, podemos usar todas as modalidades de arte: cenários, figurino, canto, dança, ....... a palavra. A força da palavra! Sempre lembro às crianças que temos que emprestar nossa voz aos animais, já que eles não podem se expressar de forma que todos os humanos entendam.
Os participantes da oficina de teatro fizeram “laboratório”. Foram às ruas e praças, vizinhança, comércio, clínicas veterinárias para conhecer a fundo como vivem ou sobrevivem os animais e como são tratados. Trouxeram para as aulas as experiências do sofrimento, dos problemas, do abandono, dos maus-tratos, da falta de informação, etc. Usaram seus corpos, imitando os animais, para expressar o que viram e sentiram nessas experiências. E a partir daí, criaram um texto, um roteiro, figurinos, cenários para montar uma peça. Fizeram um molde do próprio rosto em gaze gessada para depois cobrir esse molde com a anatomia de cães e gatos e usarem as máscaras obtidas na atuação.
A peça foi um sucesso! Foi apresentada em muitos locais. E as mensagens do cuidado com os animais, da castração, da posse responsável foram vistas por muitas pessoas. Oficina de teatro: http://artmica.blogspot.com.br/search/label/oficina%20de%20teatro
Nesse mesmo ano eu quis estender o aprendizado sobre os animais em níveis além de nossas oficinas e criei concursos em todos os níveis: um concurso paulista, um concurso nacional e um concurso internacional com o título “ Arte pela Valorização da Vida Animal”. Recebemos desenhos maravilhosos de todo Brasil e de muitos países.
Avalio esse ano, como um ano maravilhoso de aprendizado para todos: alunos, professores, pais, família e de pessoas de todos os locais onde as crianças frequentam, como escola, igreja, clube, vizinhança.

A amizade e a união pela busca de soluções para os animais se fortaleceu muito com Fabiana Pino, e em 2005, eu, Fabiana e mais duas amigas resolvemos dar um nome para nosso trabalho e formar uma parceria MICA&MOPI para unir arte-educação-proteção em favor dos animais.
Assim como eu, Fabiana acredita que é através da educação que podemos melhorar a vida dos animais. E a arte é a forma prazerosa e um facilitador para a assimilação e fixação do conhecimento.
Criamos o MOPI - Movimento dos Protetores Independentes. Não recolhemos animais, embora muitos acabem em nossas casas, até conseguirmos lares para eles. Nosso objetivo maior é educar as pessoas sobre a posse responsável. Nossas ações são de orientar aqueles que têm “dó”, mas tentam passar o problema para os protetores. Ensinamos, passo a passo, como proceder para ajudar um animal abandonado ou que esteja sofrendo maus-tratos. Unimos esforços para conseguir novos lares, lares temporários e a buscar recursos para os protetores, que acabam juntando muitos animais em casa e que, por vários motivos, esses animais não conseguem novos lares. Orientamos os donos com poucos recursos a conseguirem a castração gratuita no CCZ de SP - Centro de Controle de Zoonoses de São Paulo.
Todos os protetores têm muitas e muitas histórias para contar. Histórias desde o abandono nos locais mais diversos por pessoas sem nenhum sentimento, ao abandono de filhotes, arrancados das mães ainda com o cordão umbilical, ao abandono de animais muito idosos, cegos, com doenças graves, atropelados e em extremo sofrimento. Ainda pior que o abandono, são histórias de maus-tratos. Atos tão cruéis que fica difícil aqui descrevê-los, pois seriam cenas muito chocantes. Mas tudo isso fica na nossa lembrança com a constatação de que são atos de pessoas com mentes muito doentes. Sofremos muito com esses acontecimentos, que são geralmente diários, mas essa é nossa opção.
Eu e Fabiana tentamos ajudar alguns protetores, promovendo uma rede de contatos na busca de soluções. Mantemos MICA e MOPI com algumas poucas doações e com nossos próprios recursos.
Erotides Elmadjian é uma das protetoras que ajudamos. Erotides trabalha com artesanato e dá aulas de tricô, crochê, macramê, bordados. Ela tem em casa, com o quintal todo cercado por tela, mais de 50 gatos e alguns cães. A casa é muito limpa e organizada. Todos os gatos têm nome e são cuidados individualmente, tendo suas orelhinhas limpas com cotonetes e pêlo escovado. Todos castrados, vermifugados e vacinados. Mesmo com essa grande quantidade de animais e com muita dificuldade em mantê-los, está sempre socorrendo as pessoas que lhe pedem ajuda para castrações, remédios, ração e busca de lares. Erotides acabou ficando com esse grande número de animais, pois alguns são “indoáveis”. Animais ariscos, agressivos, deficientes e com doenças crônicas. Gatos pretos, por exemplo, ela não coloca para adoção, pois teme o risco de serem usados em rituais de magia negra. Mas, alguns acabam ficando por situações inusitadas. Faraó, por exemplo, foi devolvido sete vezes. Um gato lindo, dócil, carinhoso. Por que isso aconteceu? Abandonado, foi para um abrigo, doado em uma feira de adoção, estava bem-cuidado, mas a adotante sofreu um acidente, passou-o para a vizinha, que sofreu um infarte, voltou para o abrigo, foi adotado por outra pessoa que já tinha outros gatos, que não o aceitaram, passou-o para a vizinha de uma protetora, que não o quis porque ele era maravilhoso e não queria se apegar, e foi para uma clínica e ficou hospedado, todos o achavam lindo, mas não o levavam, e foi pedido por Erotides para uma conhecida, mas ela acabou descobrindo que a gatinha dessa conhecida tinha sido envenenada e ficou agonizando três dias sem atendimento. Então Erotides disse: - Faraó fica na minha casa. Chega de problemas e estresse para esse gatinho. E lá está na casa dela, feliz, amado e bem-tratado.

MICA&MOPI fazem parceria em todos os projetos e concursos dirigidos aos animais.
Levamos atividades com foco na posse responsável a alunos de escolas. Realizamos atividades em bibliotecas públicas para crianças convidadas em escolas e comunidades.
Já realizamos muitos concursos em nível nacional nas várias técnicas de artes plásticas e poesia. Merecem destaque o concurso em origami “ReDobrando a Esperança na Vida Animal”, o concurso de poesia e ilustração, concurso de mosaico, concurso de desenho Vida de Cachorro&Vida de Gato e concurso de desenho “ Meu Amigo de Estimação”.
Em 2013 já foi realizada mais uma edição do concurso de desenho “ Meu Amigo de Estimação”. Nesse concurso, crianças e jovens de 4 a 16 anos retratam seus animais e expressam seu carinho e respeito por eles.
A abertura da mostra do concurso “Meu Amigo de Estimação”, edição 2013, e entrega de medalhas e certificados será em 20 de agosto no Museu da Pedra Grande, Parque Estadual da Cantareira - São Paulo, capital. Na programação do evento haverá a apresentação do coral infantil com músicas sobre o tema.
E por falar em coral infantil, a professora regente do MICA criou também um movimento de corais, o ECOART. Este é mais um desdobramento das atividades do MICA.
Sinto-me muito realizada e gratificada por ter contribuído para a criação de muitas atividades que têm melhorado a vida de muitas pessoas, animais e, quem sabe, vá refletir para melhorar a vida no planeta. É uma contribuição mínima, diante de todos os problemas à nossa volta, mas que serviu de exemplo e incentivo, pois sabemos que boa parte das crianças e jovens que passaram por nossas atividades, hoje também atuam como voluntários em suas comunidades.Isso é o maior pagamento, “a continuidade”.

Fazendo parte de nossa proposta de ajuda aos protetores da região, surgiu a oportunidade de estender nossas ações em arte-educação-proteção na parceria MICA&MOPI a um protetor muito especial, Marcelo Vieira, conhecido como Marcelinho Protetor.
Conheço a história de Marcelinho Protetor há muitos anos. Desde os 9 anos de idade, Marcelinho ajuda e protege os animais.
Em 2004 uma ordem de despejo deu início à opção de vida escolhido por Marcelinho: ele e a mãe teriam que ir morar de favor na casa de parentes e abandonar seus animais, mas ele optou por ir morar em um barraco na favela e levar consigo os 19 animais que havia resgatado das ruas.
Marcelinho transformou sua vida de carências e dificuldades em uma história linda de amor e dedicação aos indefesos animais.
Minha admiração e meu respeito especiais por ele são pela forma como ele atua, não buscando apenas salvar os animais do abandono e maus-tratos, mas também nas ações de educar as pessoas sobre os animais na favela onde viveu por muitos anos.
Nos poucos contatos pessoais que tive com Marcelinho, ele sempre me pedia para fazer algo para ensinar as crianças da favela, para que estas fossem as porta-vozes  da esperança de uma vida melhor para os animais que abrigam em suas humildes casas e os de toda a favela.
Sem dúvida, a vida nas favelas é muito difícil, mas com algum aprendizado sobre alguns assuntos, essas dificuldades podem ser minimizadas.
Foi então que resolvi fazer uma parceria com as ações de Marcelinho, unindo esforços entre MICA&MOPI&Projeto Bichos do Gueto.
O Projeto Bichos do Gueto foi criado por Marcelinho, junto com alguns colaboradores simpatizantes da causa animal.
O Projeto Bichos do Gueto precisa de apoio diante da tamanha dificuldade de cuidar dos mais de 150 animais que Marcelinho abriga numa chácara em Mairiporã e de todos os que ele tenta salvar na favela e nos muitos pedidos de socorro que recebe. Alimenta os animais da chácara com os recursos de seu trabalho e de alguns poucos amigos.
Mesmo depois de ter saído da favela, onde morava num barraco construído sobre um rio, continua sistematicamente socorrendo os animais e as pessoas de lá. Pega os animais pela manhã, leva para castrar e os devolve no final do dia. Consegue algumas doações para castrações, remédios, rações e, algumas vezes, cestas básicas para os donos dos animais. Mas é muito pouco para as enormes dificuldades da comunidade.
Ajuda na favela, é um trabalho sem fim. É um trabalho sem um resultado duradouro, pois quando Marcelinho consegue, por exemplo, castrar todos os gatos da comunidade, alguém coloca veneno para os ratos e acaba envenenando também os gatos já castrados. Com a diminuição do número de  gatos, aumenta a aparição de ratos e os moradores trazem mais gatos para a comunidade. Esses novos gatos não estão castrados e começam a procriar e o trabalho volta ao início.

Uma comunidade carente precisa de muitas frentes de ação, por isso resolvi solicitar um local especial, como o Parque Estadual da Cantareira para realizar as atividades com as crianças, e pedir ajuda a uma equipe para realizar essa parceria:
- Educadores Ambientais para falar sobre a importância da preservação das matas e dos animais silvestres que nela vivem, a preservação dos mananciais, sobre a poluição dos rios e do solo. A invasão de áreas de mata pela favela acaba causando grandes problemas ambientais. A atividade usou recursos audiovisuais e o percurso de uma trilha dentro da reserva florestal do Parque Estadual da Cantareira.
- Uma veterinária, Dra. Débora Rovigatti, para falar das características, dos cuidados, das doenças e do respeito aos animais. As diferenças entre animais de estimação e animais silvestres, para que saibam que não devem tocar nos animais que vivem na mata e dela dependem para sobreviver. Também foram usados recursos audiovisuais.
- Uma protetora do MOPI, Fabiana Pino, para falar sobre posse responsável, sobre crueldades por falta de conhecimento, preconceitos e mitos passados pelos pais.
- Atividades educativas para fixar as falas da veterinária e da protetora do MOPI, foram desenvolvidas. Foram utilizadas as cartilhas pedagógicas “Como viver de bem com os bichos”, distribuídas pelo CCZ de SP. Essas atividades foram orientadas pelas professoras voluntárias do MICA Maria Nilce Garcia Nicodemos, Cleise Ribeiro Faustino e Terezinha Tavares Bancher.
As atividades acima foram realizadas pela manhã. Após o almoço, as crianças realizaram um trabalho artístico, orientado pelas mesmas professoras do MICA. Esse trabalho, de uma forma lúdica, leva a assimilação dos conceitos passados durante todo evento. Cada criança escolheu a imagem de um cão ou gato para desenhar e pintar numa tela e ao final, levar para casa. O objetivo nessa atividade é a fixação dos conceitos, mas, também ao levarem essa obra de arte para casa e a pendurarem na parede, fazendo parte da decoração permanente do lar, ela passe a lembrar toda a família e visitantes, a importância e os cuidados que devem ser dados a seus animais de estimação.
Para despertar ainda mais o interesse das crianças, vamos levá-las ao teatro. Atividade oferecida por um ex-aluno do MICA, Rodrigo Palmieri, que fundou uma companhia de teatro “ República Ativa de Teatro”. Com essa ação, Rodrigo quer contribuir e retribuir  o que recebeu do MICA. http://www.republicaativa.com.br/index.html
Pretendemos dar continuidade a esse trabalho com as crianças da favela, em etapas, até atingir o maior número possível de crianças.

Essa é nossa história de amor e respeito à vida dos animais.


Maria José Soares

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